quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Como fazer um poster com fotos











Achei um site bem legal para fazer esse tipo de poster grande com a foto.
Embora seja em "inglês" , acho que dá para entender.
Você pega uma foto que queira fazer um painel e coloca lá o endereço da foto (o endereço de onde está arquivada a foto). Clica em continue.
Então ele vai pedir em quantos "quadros" você quer. Ou seja, a foto vai ficar bem grande dividida em vários quadrados.
Este é o link para o site que faz as divisões da foto:
http://www.blockposters.com/step1.aspx

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Colo de mãe deixa o bebê mal acostumado?


Por Clarice Skalkowicz Jreissati
Psicóloga

Colo deixa o bebê mal acostumado?

Pode-se dar colo sempre que a criança chorar?

O colo é um jeito inteligente que a natureza inventou de dar ao bebê conforto e amor, do mesmo jeitinho que era dentro do útero. É isso mesmo, quando seguramos um recém-nascido no colo, damos contenção, segurança, calor, e o bebê tem a possibilidade de ouvir bem de pertinho aquele som tão conhecido – o coração da mamãe.

Por isso ele pára de chorar.

O que caracteriza o nascimento de uma criança é o corte do cordão simbiótico, mãe para um lado, bebê para outro. Esse é o parto fisiológico.

Mas a mulher leva um tempo para lidar com isso, para entender que seu filho nasceu, durante algum tempo ainda sente falta da barriga e de estar grávida. Com o bebê é a mesma coisa: ele ainda não sabe que nasceu e leva de 3 a 4 meses para começar a entender que toda vez que chora, a mãe vem de fora para atendê-lo. Sua fantasia inicial é de que ele mesmo "resolve" todos os seus problemas: cada vez que chora, a fome, o frio e a dor vão embora .

Portanto, podemos abusar do colo durante os primeiros meses, até mesmo porque daqui a muito pouco tempo ele vai para o chão brincar e dificilmente retorna ao colo.

Mas segurar seu filho no colo exige técnica, não é de qualquer jeito. Ele precisa estar bem aconchegado, confortável, seguro, mas sem estar apertado, próximo a mãe. É importante que exista o contato olho no olho; o recém-nascido precisa ver a sua mãe, pois é para ela que vai sorrir pela primeira vez e é dela que vai receber seu sorriso de resposta, tão importante para estabelecer sua primeira forma de comunicação que vai determinar sua relação com as pessoas pelo resto da sua vida. Criança que sorri e não recebe o sorriso resposta da mãe, desiste...

Bebê que chora no berço está solicitando ajuda, não necessariamente quer colo, às vezes só uma palavra de conforto, uma mão amiga para tocá-lo....

Dar colo ao seu filho é dar amor. É ensinar a primeira e a mais importante forma de comunicação dos seres humanos: afeto.

Abraçar é aceitar, é uma forma de dizer o quanto ele é bem-vindo, amado e desejado .

Através do colo você pode plantar a semente de um mundo mais compreensivo e humano.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Sono dos Bebês


Assim que Júlia nasceu, eu pensei que nunca mais iria dormir....rs!Foi quando conheci essa comunidade: Soluções para noites sem choro (criada com base no livro de mesmo nome). Comecei a ver o sono dos bebês de outra forma e, embora meu cansaço não tenha diminuído, nem tenha ficado imune a ataques histéricos, consegui lidar bem melhor com a situação.

Texto de Janete Balaskas:

No início, a perturbação do padrão de sono normal dos pais pela chegada do bebê pode ser a parte mais difícil de ser um novo pai e mãe.

Isso é ainda mais verdadeiro se você também tiver outro filho de 1 ano e meio-3 anos que ainda acorda à noite, ou se levanta muito cedo pela manhã. Contudo, com o tempo você acaba se acostumando a acordar à noite e meios efetivos de se maximizar o sono podem ser encontrados.

“Como os bebês devem dormir” é atualmente um tema controverso na nossa sociedade e você provavelmente vai encontrar conselhos contraditórios de especialistas, o que pode ser bastante confuso para você e o seu bebê.

Dormir é como nós descansamos. Não precisa se tornar uma “batalha do sono” com o seu bebê, na qual os padrões de sono instintivos dele se conflitam com as suas expectativas ou os conselhos dos especialistas.

Os padrões de sono dos bebês mudam à medida que eles se desenvolvem. Embora o sono infantil siga um padrão geral, há variações nesse padrão, que dependem do temperamento e fisiologia de cada bebê.

Alguns bebês são naturalmente mais “acordadores” que outros, desde o início. Muitos bebês com padrões de acordadas noturnas normais, mas frequentes, acabam rotulados como tendo um problema de sono ou sendo “difíceis à noite”

Alguns pais têm expectativas não realistas sobre seu bebê e podem lutar por meses, tentando fazer com que seu filho tenha um padrão de sono que não se adequa à sua fisiologia.

É importante não vincular rótulos de “bom” ou “mau” para os padrões naturais de sono do seu bebê e tentar achar uma forma de parentagem que leve esses padrões em consideração e também funcione para você.

Há várias opções que você pode levar em conta para alcançar uma harmonia noturna. Ambos pais devem se sentir bem com a forma de dormir e abertos a fazerem modificações, se o plano inicial não funcionar.

Passem mais tempo ouvindo um ao outro e dividindo seus sentimentos, dúvidas e pontos de vista no assunto. Se vocês têm idéias diferentes, tentem alcançar um acordo sobre a abordagem que os deixa mais confortáveis, e estejam prontos a continuar conversando e revendo sua decisão juntos, à medida que os padrões e ritmos individuais do bebê emergem e se alteram.

No que se refere ao sono do bebê, há duas abordagens principais. Por um lado, a abordagem do “attachment parenting” se propõe a trabalhar em harmonia com os padrões biológicos do bebê, com suas necessidades de desenvolvimento e emocionais, à noite, assim como de dia.

Isso envolve ficar perto do bebê à noite e é chamado cama compartilhada (“co-sleeping”). É baseado em precedentes históricos e evolucionais, em que bebês do mundo todo têm dormido junto com suas mães, dividido seu ambiente físico e calor humano, amamentando espontaneamente durante a noite.

Quando isso funciona bem, miraculosamente o ritmo de sono da mãe se ajusta ao do bebê, tornando as mamadas noturnas muito menos cansativas.

As tendências atuais de parentagem são mais centradas no adulto, criadas para treinar bebês a acomodarem seus padrões de sono para se adequarem às demandas da vida adulta.

Nos dias atuais, muitas pessoas têm um estilo de vida pressionado pelo tempo, de movimento rápido e orientado pela carreira, que requer sono ininterrupto à noite. Essas pessoas podem, portanto, ser atraídas por um método de “treinamento de sono” que prometa que seu filho pode ser ensinado a dormir sozinho desde cedo. Pode ser dito que nossa sociedade é obcecada com fazer os bebês “dormirem a noite toda” o mais cedo possível.

Geralmente, isso vai contra a fisiologia do bebê. O treinamento de sono pode ser conveniente para os adultos envolvidos, mas há algumas objeções fortes que você pode querer considerar antes de ir por esse caminho.

Há também em uso soluções de “attachment parenting” para pais ocupados, que podem minimizar o impacto da separação temporária de seu filho.

Uma razão importante porque bebês acordam é para serem alimentados. Bebês são acostumados a se alimentar continuamente o dia todo no útero.

Aprender a comer apenas durante o dia é um processo lento que ocorre quando o bebê está fisiologicamente pronto, assim como aprender a sentar e engatinhar.

O leite materno é digerido rapidamente e os bebês tendem a se alimentar periodicamete durante a noite, assim como durante o dia, por pelo menos alguns meses. O estômago deles é muito pequeno para segurar um suprimento que dure a noite toda.

Para alguns bebês isso pode continuar por um ano ou mais. A prolactina, o hormônio que produz leite, é produzido em maior quantidade durante a noite, quando a mãe está descansando. A mamada noturna estimula a secreção da prolactina. Há um risco para o suprimento de leite da mãe, se a amamentação noturna é eliminada e o nível de prolactina cair.

Bebês alimentados com mamadeira podem aguentar até 4 horas entre mamadas, porque o a fórmula de leite de vaca demora mais para ser digerida que o leite materno, mas ainda assim esses bebês precisam ser alimentados durante a noite quando acordam.

Um bebê alimentado menos do que deveria pode aparentar estar bem, mas seu desenvolvimento não vai ser ótimo. Há também uma pequena percentagem de bebês pequenos que, quando negados a mamada noturna, podem sofrer desidratação e precisar de cuidados especiais em hospital.

Eu recomendo fortemente a cama compartilhada no inicio (“co-sleeping”). Isso quer dizer, em suma, dormir no mesmo quarto que o seu bebê, por um mínimo de seis meses e possivelmente por um ano ou mais.

Isso pode ser feito se dividindo a cama com o bebê, dormindo com ele numa distância em que possa ser tocado, ou colocando-o num berço ou bassinete no seu quarto, ou uma combinação flexível dessas opções.

Quando seu bebê tiver seis meses é uma boa época para rever seu arranjo de sono e ver se você quer introduzir alguma mudança.

O cerne da abordagem da cama compartilhada, essencialmente, não é sobre onde o seu bebê dorme, mas sim "aceitar e respeitar " o fato de que seu bebê tem necessidades à noite, assim como ele tem durante o dia. Essa abordagem envolve a disposição e comprometimento para responder ao seu bebê à noite, assim como você faz em qualquer outra hora.

Minha confiança nessa abordagem vem das minhas próprias experiências bem sucedidas de cama compartilhada com meus quatro filhos e as observações que eu tenho feito ao longo dos anos, de como a CC funciona bem em várias outras famílias.

Qualquer que seja o estilo de dormir que você escolha, nenhuma abordagem é infalível e nada funciona para todo mundo. É essencial escolher o que funciona melhor para a sua família, para o seu bebê, não importando que outras pessoas façam ou recomendem. Seu tempo de sono é intimo, privado e pessoal e realmente não diz repeito a ninguém mais além de você.

Quando decidir sobre seu arranjo de sono, você precisa ser consistente, mas não impor regras tão rígidas que não possam ser flexibilizadas ou revistas se não estiverem funcionando.

Você pode perfeitamente precisar improvisar, se seu bebê está ganhando dentes, está passando por um pico de crescimento, está doente e acordando mais, se você está excepcionalmente cansado, ou se sua agenda regular foi perturbada por uma viagem ou feriado.

Não há “certos” ou um único jeito de fazer qualquer coisa como mãe e pai. O que é um problema para uma família, pode ser a solução para outra. O objetivo é achar os arranjos para a sua família, que respeitem as necessidades do seu bebê, maximizem o sono e criem harmonia à noite.

http://www.activebirthcentre.com/Pages2/bbd18art6.html

Saltos de Desenvolvimento

Informações retiradas da comunidade baseada no livro:
Soluções para Noites sem Choro (Elizabeth Pantley)


Os bebês, nos primeiros meses de vida, passam por saltos de desenvolvimento, isto é, os bebes não se desenvolvem em um ritmo constante, e sim as vezes dão uma acelerada, outras vezes fica mais devagar etc. O livro diz que no período imediatamente antecedendo os saltos o bebê de repente se sente perdido no mundo, pois seu sistema perceptivo e cognitivo mudou (segundo os autores, tudo isso pode ser observado neurologicamente), mas ele ainda não se acostumou, então o mundo parece muito estranho... O que acaba acontecendo é que ele quer voltar a base, ao que é conhecido, ou seja, MAMÃE. Então, nessas fases, eles ficam mais carentes, precisando de colo, e com frequência também comem e dormem pior. E segundo os autores, depois de algumas semanas essa fase dificil passa e tudo volta a normalidade. Então seria o caso das mães observarem, quando ocorrer uma mudança repentina, se não seria uma dessas fases, que vai embora sozinha. Acho que deve ter uma certa variação entre bebês, mas a cronologia observada (experimentalmente) pelos autores, os períodos de crise são:

-5 semanas / 1 mes
-8 semanas /quase 2 meses
-12 semanas /quase 3 meses
-19 semanas /4 meses e meio
- 26 semanas /6 meses

- 30 semanas /7 meses

- 37 semanas / 8 meses e meio
-46 semanas / quase 11 meses
- 55 semanas / quase 13 meses

-64 semanas / quase 15 meses
- 75 semanas / 17 meses


Ainda segundo os autores, depois de uma crise o bebe ‘de repente’ começa a fazer coisas que não fazia antes, dá um salto de desenvolvimento mesmo, e tambem fica mais feliz. Então durante as crises é só ter um pouco de paciencia, logo passa...

Sem medo da febre -parte III


Chá de Sabugueiro

Aqui em Aracaju eu achei esse chá em uma loja de produtos naturais que fica na Praça da Imprensa. Creio que tenha em outros lugares também. Por duas vezes tratei a febre (39.8) da Júlia com compressa de limão e esse chá que descrevo abaixo. É claro que descobrir a causa da febre é indispensável. No caso dela, foi uma alergia ao uso do ventilador que gerou uma faringite e amigdalite (levamos no pronto-socorro para saber o motivo da febre). Depois que o médico passou uns 5 remédios diferentes, voltamos para casa e aplicamos as compressas, fizemos inalação somente com soro fisiológico e demos o chá. Com 2 dias ela estava ótima e não retornou ao quadro alérgico (ainda dorme com ventilador...). Dá mais trabalho que dar o antitérmico, pois a noite toda precisa ser monitorada, fazendo as compressas, etc. Mas...tudo tem um preço...

Retirado de: Mães Natureza Há uma erva com a qual se faz um chá que é tiro e queda para regular a temperatura da criança.
Indicado também para gripes, resfriados, tosses e bronquites catarrais, amigdalite, rouquidão, sarampo, dores de ouvidos, fermentação e males intestinais (essa última indicação responde aos item GASES). As suas flores são descongestionantes, pode ser útil em casos de rinite alérgica, asma e conjuntivite. Chama-se flor de sabugueiro e o chá se faz por infusão, isto é, coloca uma pitada das flores numa xícara, água fervente por cima, abafa por uns 5 minutos, coa e serve morno. Esse chá faz suar bastante, então induz o organismo a expelir o que estava lhe fazendo mal. Geralmente, na terceira dose do chá a febre já diminui bastante (ou até antes) e desaparece aos poucos. Toma-se 3 ou 4 vezes ao dia, uma xícara de tamanho médio, quente ou morno, é indicado também para gripes e resfriados. Antigamente, as crianças tomavam esse chá quando tinham sarampo, que era uma doença infantil comum. É importante lembrar que enquanto a febre permanece e é monitorada, nosso organismo está lutando para expelir a doença e a ela auxilia esse processo. Por isso, é ruim cortá-la abruptamente e se ela some assim, não podemos verificar o estado da criança, pois criamos uma situação artificial.

Sem medo da febre -parte II



Um pouco mais...

Há um texto sobre a febre num livro muito bacana chamado Cura natural para bebês e crianças, da Aviva Jill Romm, Ed. Ground.

Vou colocar um trecho abaixo:

A febre não é uma doença

A febre não é uma doença: é uma reação e um sinal de doença. Não é a febre em si que precisa ser eliminada. Ao contrário, ela serve para dar apoio e nutrir a criança, enquanto o organismo trabalha para eliminar uma infecção, retomar o equilíbrio e se curar. Ainda não se conhece perfeitamente o papel da febre na doença, mas, antes da “medicina moderna”, os curandeiros tradicionais consideravam a febre um fogo inato, motivado pela energia vital do corpo para tratar do organismo durante a doença ou infecção. A partir do século passado, a ciência ocidental promoveu a idéia de que febre em si é uma doença e procurou elimina-la com a aspirina, o acetominofen (Tylenol) e antibióticos. Hoje, as pesquisas sobre o sistema imunológico do ser humano começam a revelar que a febre não é uma doença, mas um estimulante e um meio para promover este sistema. Sabe-se agora que a febre causa a produção e liberação de certos elementos químicos, que combatem as infecções em nosso organismo. O aumento da temperatura também cria um ambiente inóspito para o desenvolvimento de organismos patogênicos que, em grande população, podem levar a doenças graves. As “bruxas”, as mães e os curandeiros tradicionais sabem há muitas eras o que a medicina convencional mal começa a admitir. Talvez ainda venham a “descobrir” que a atualmente disseminada eliminação das funções do sistema imunológico que está contribuindo para o aumento de doenças resistentes a tratamentos. Febres costumam ser bem mais altas em crianças do que em adultos. A altura de uma febre não reflete necessariamente a gravidade da doença. A criança pode estar gravemente doente com meningite, por exemplo, mas apresentar uma febre de apenas 28 graus. A criança febril precisa de muito líquido, repouso e tratamento de possíveis infecções – isso é mais importante do que preocupar-se com a altura da febre. As febres podem continuar por alguns dias, como é comum acontecer nas inflamações das vias respiratórias superiores e nas gripes, mas não chegam a ser um problema, se a criança estiver tomando muito líquido, mantendo repouso, a infecção estiver sendo tratada e ela aparentar uma boa vitalidade. A febre é a reação natural do sistema imunológico do organismo a infecções ou à tensão – por isso, quando procuramos simplesmente elimina-la, estamos confundindo os instintos do nosso corpo. Se isso acontecer repetidamente, podem surgir conseqüências permanentes. Se você estiver muito preocupada e quiser abaixar a temperatura alta, coloque a criança numa banheira cheia de água cerca de dois a três graus mais fria do que a temperatura do corpo. A criança gostará do banho e não protestará, dizendo que a água está quente demais. Água muito fria (no banho ou ingerida) será um choque para o sistema, sem obter os resultados que você deseja. Outra opção é aplicar um paninho frio à testa, têmporas, punhos e na parte de trás do pescoço.

RECOMENDAÇÕES GERAIS - Deixe a criança repousar e dormir o quanto ela precisar. Mantenha um ambiente calmo, próprio para a boa recuperação. - Durante esse período de repouso e sossego, proporcione atividades que ajudem a levantar o espírito – por exemplo, se a criança não sabe ler ou não se sente bem para isso, leia em voz alta histórias apropriadas para a sua idade. Deixe a televisão desligada: é muito perturbadora e, com toda certeza, não é uma companhia nutritiva como você. - Mantenha o quanto da criança agradável e fresco. Um lençol bonito, algumas flores e luz difusa (melhor para estados febris). - Para refrescar, borrife pelo quarto água com algumas gotas de um óleo essencial com perfume natural: alecrim, alfazema, tomilho, rosas, limão, eucalipto ou hortelã. Misture a essência na água levemente morna.

A ALIMENTAÇÃO Dê montes de líquidos à criança durante a febre: ajudam a prevenir a desidratação, a baixar e estabilizar a temperatura, limpam a infecção e acalmam os nervos da criança. Os bebês podem ser embalados com freqüência, momento em que você poderá dar água em uma colher, num copinho ou em conta-gotas a cada quinze minutos ou de meia em meia hora. Crianças maiores podem tomar pelo menos um copo de líquido a cada hora. A alimentação deve ser muito leve. Frutas, legumes, verduras e sopas. Comidas pesadas contribuem para aquecer o organismo. Se a criança estiver faminta, deixe-a comer bastante. Procure evitar os gelados

QUANDO SE DEVE PROCURAR O MÉDICO
Se a criança parece muito mal, com o pescoço rígido (não consegue encostar o queixo no peito facilmente) ou tem muita dor de cabeça vômito projetado (vômitos que saem com razoável impulso), parece estonteada ou sem reação, tem dores abdominais fortes ou está piorando apesar de seus esforços, procure imediatamente um médico. Procure também sinais de desidratação: membranas mucosas ressecadas, olhos afundados, a criança entra e sai da inconsciência; observe a pele. Bebês podem apresentar um ponto mole afundado na cabeça. Todos esses sintomas indicam uma emergência.

Sem medo da febre -parte I


Desde que aprendi a lidar com a febre, aqui em casa não usamos mais antitérmicos. Sim, temos em casa, na caixinha de remédios, mas nem lembramos que ele existe! Sabem por que? Olha só:

Retirado da comunidade: Mães Natureza
A maioria das pessoas, ao perceber que o marcador do termômetro ultrapassou os 37°, busca o recurso de um antitérmico.
Desconhecem que a febre é um mecanismo de defesa, pois através do calor, o organismo irá eliminar vírus, bactérias e fungos.
Quando cortamos abruptamente o percurso da febre, estamos impedindo que nosso corpo exerça a auto-defesa. E mais uma vez, caímos presa dos medicamentos.

QUEM TEM MEDO DE FEBRE?
Entrevista publicada pela revista Arte Médica, Ano III, No. 3, novembro de 2002,
da Sociedade Brasileira de Médicos Antroposóficos (SBMA)

A febre é um dos sintomas mais freqüentes na infância e uma das maiores causas de visitas ao consultório pediátrico. Muitos pais e mães ficam apavorados quando o termômetro começa a subir... Será que é algo grave? Será que esta febre vai causar convulsão? Quem nos responde estas perguntas é Samir Rahme, presidente da SBMA e médico antroposófico com mais de quinze anos de experiência – muitos deles dedicados à compreensão do papel da febre no equilíbrio de nossos processos vitais.

AM. Como você encara a febre hoje? Ela pode ser benéfica e ter uma função específica para o ser humano?

Samir. A febre, em princípio, é sempre boa. Ela tem um papel fundamental na dinâmica do nosso sistema imunológico, ativando a liberação de anticorpos e de outras substâncias de defesa que vão permitir ao organismo lidar com possíveis “invasores”. Hoje sabe-se que é esse mesmo calor que inibe o crescimento de bactérias e aniquila os vírus, ou seja, o calor põe tudo no lugar, renova o organismo. Isso já foi amplamente reconhecido pela comunidade científica tradicional. A cultura do medo da febre e a tendência de combatê-la rapidamente instalaram-se em nossa sociedade nos últimos 50 anos em virtude de uma grande estratégia de marketing da indústria farmacêutica. Considero esta tendência muito nociva para a nossa saúde. Em minha opinião, a febre é um fenômeno relacionado ao desenvolvimento da nossa individualidade. Essa é a grande tarefa da febre na nossa vida. E não é à toa que a maioria dos episódios febris ocorre do nascimento até os 7 anos.

AM. Então os médicos antroposóficos valorizam a febre um pouco mais do que o fazem seus colegas da alopatia, certo?

Samir. Certo! Para nós, ela representa a chance de desenvolvimento da verdadeira individualidade e liberdade em relação aos condicionamentos genéticos. Quando as crianças contraem as doenças denominadas exantemáticas, ou seja, que se manifestam por meio da pele, como o sarampo, a rubéola e outras – e que sempre são acompanhadas por febre –, é uma grande oportunidade para o organismo infantil “quebrar” e eliminar as proteínas herdadas, criando novas estruturas a partir de si mesmo. Na Europa, muitas mães ainda cultivam a antiga tradição de levarem os filhos para visitar as outras crianças com doenças exantemáticas com o objetivo de proporcionar uma imunização natural. Mas, hoje em dia, fica cada vez mais difícil para esse pequeno ser usufruir os benefícios que estas doenças “naturais” podem lhe proporcionar. De um lado, temos as vacinas e de outro os antitérmicos...

AM. O calor vivenciado através da febre tem uma função para nós?

Samir. Segundo a Antroposofia, nós, seres humanos, temos um organismo com quatro componentes básicos, que didaticamente chamamos de “corpos”: um corpo físico (terra), um corpo vital (água), um corpo astral ou alma (ar) e um corpo espiritual ou individualidade (fogo). Quando se dá o aumento da temperatura, o que está acontecendo num nível mais sutil, não mensurável por aparelhos, é que a individualidade (o corpo espiritual ou “Eu”) está em seu caminho de conquistar o corpo, está atuando mais de perto, por meio do calor, que é seu elemento natural. O significado do calor ainda é pouco explorado na Medicina, mas já estamos avançando: os mais avançados tratamentos de tumores são feitos com hipertermia.

AM. Como lidar com a ansiedade dos pais?

Samir. O melhor remédio é paciência e conversa. Os médicos devem tentar esta abordagem com os pais, resistindo à pressão. Hoje em dia, tanto na medicina quanto em outras áreas predomina o conceito de FAST (rápido, em inglês), ou sejam, tudo deve ser e ocorrer de maneira rápida, o que não proporciona um desfrutar das situações. Quando lidamos com o ser humano, quanto mais SLOW melhor o resultado e, no caso de afecções do organismo, estamos sempre lidando com a eternidade. Muitas vezes, somos procurados porque os pais já não agüentam mais dar tanto remédio químico para seus filhos, e a reclamação é sempre a mesma: não ficam bons nunca.

AM. E medo da convulsão?

Samir. Poucos pais sabem que as convulsões causadas pela febre ocorrem em apenas 2% das crianças e não dependem da temperatura que a febre alcança, mas da velocidade com que ela sobe. Assim, as crianças propensas a ter convulsões febris poderão ter crises mesmo com febres baixas. Nesta situação, o uso antitérmico está mais que justificado, mas sem nos esquecermos de que estamos lidando com uma minoria.

AM. E como você orienta o tratamento da febre?

Samir. A primeira preocupação do médico é diagnosticar e tratar a doença que provoca a febre, que é apenas um sintoma. Na medicina Antroposófica existem medicamentos naturais, à base de plantas, animais e minerais, que podem ser usados no tratamento das causas da febre. A compressa de limão na panturrilha costuma baixar a temperatura de 1 a 2 graus, sem comprometer o processo como um todo. (Ver receitas abaixo.)

AM. Quais seriam suas considerações finais sobre a febre?

Samir. Vale alertar que numa criança bem nutrida os efeitos de uma febre serão mais bem tolerados do que numa criança desnutrida. Repito que a febre é o remédio mais potente e sábio que existe, devendo ser encarada como uma grande aliada do médico e do paciente. Acho fundamental iniciarmos uma contracultura da febre!

RECEITAS:
Compressa com rodelas de limão
Corta-se um limão em rodelas. Depois, elas são colocadas entre as dobras de um pano e batidas para se extrair o suco. Em seguida, a compressa com as rodelas de limão batidas é aplicada morna na panturrilha e firmemente enrolada com um xale de lã.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Fazendo muito com pouca grana - parte 1


Existe, no orkut, uma comunidade com esse nome. Entrei e encontrei muitas coisas legais. Tenho usado aqui em casa algumas dicas e gostei bastante.
Abaixo coloquei algumas, depois procuro mais.

Lavando roupas: em toalhas e roupa de cama não usar amaciante. Lave assim:
1º) Adicione um copo americano(180ml) de vinagre (coloque no mesmo lugar ou use da mesma forma que usaria o amaciante)
2º Adicione um copo americano de alcool + 1/2 de sabão em pó e deixo a lavagem normal.
3º Lysoform no enxague, fica parecendo toalhas de hotel 5 estrelas.

++ O vinagre (1-copo americano) - elimina a gordura corporal e auxilia no processo de limpeza da maquina.
++ O alcool (1-copo americano) + 1/2 copo americano de sabão em pó, auxilia e muito no clareamente e na eliminação de machas dificeis das roupas.
++ O Lysoform (250ml para cada 10 lts de agua) - elimina o odor do alcool e do vinagre, deixando as roupas com um cheirinho de limpeza.

Vários usos do vinagre:
* Na falta de condicionador é só dissolver uma colher de sopa de vinagre de maçã em um litro de água e enxaguar o cabelo. Não precisa enxaguar de novo.

* Coloque uma colher de sopa de vinagre na água do cozimento do arroz, e ele fica soltinho.

* Para limpar:
PAREDES: faça uma solução de vinagre e água morna em partes iguais. Aplique-a sobre riscos de lápis e marcas espalhadas pelas paredes. Esfregue o local com um pano macio até que as manchas desapareçam.

ARMÁRIOS: para eliminar o odor de mofo, esvazie os compartimentos e deixe pernoitar, dentro do móvel, uma bacia ou assadeira com vinagre branco puro. Em seguida, passe um pano embebido nesse líquido.

ODORES DE ANIMAIS: para eliminar o cheiro de urina e fezes dos bichos de estimação, remova a parte sólida dos resíduos. Em seguida, aplique uma solução de dois terços de água morna e um terço de vinagre branco. Logo depois, aplique um pouco de vinagre puro sobre o local e deixe secar naturalmente.

BANHEIRO: remova o mofo do rejunte dos azulejos aplicando uma boa quantidade de vinagre branco puro com uma escova de dente velha. Deixe-o agir por duas horas e, depois, lave a superfície com água e sabão. Para esfregar registros e as peças de louça, use uma esponja macia embebida numa solução (meio a meio) de água e vinagre.

LAVANDERIA: coloque num borrifador a mesma quantidade de água e vinagre branco. Aplique sobre manchas nas roupas antes de colocá-las na máquina. Para aumentar o poder de limpeza do seu sabão em pó, espere a máquina de lavar encher e adicione à água uma xícara de chá de vinagre puro. Depois, deixe lavar normalmente.

COZINHA: esqueceu a panela no fogo? Para retirar resíduos queimados do fundo de panelas e frigideiras, encha-as de água e adicione 4 colheres (sopa) de vinagre branco. Leve ao fogo e deixe ferver. Espere esfriar e lave normalmente. Mas há mais benefícios do vinagre na cozinha:
. para deixar os copos de vidro brilhantes, deixe-os de molho numa bacia com água e gotas de vinagre branco. Depois, lave-os com detergente.
. para deixar o fogão novinho em folha após fazer frituras, deixe um pouco de vinagre sobre a gordura 15 minutos antes de começar a limpeza.

Na comida: depois de fritar os bifes, colocar um pouco de óleo e colocar cebolas cortadas em rodelas para fritar, quando estiverem brilhantes e um pouco transparentes acrescentar vinagre branco, quantidade proporcional ao recipiente, geralmente umas duas colheres de sopa mais ou menos. mais duas colheres de agua aquecer e usar. Formará um molho ferrugem acebolado muito saboroso para usar sobre os bifes


Gente, tem muito mais. Depois eu procuro e coloco aqui. Se alguém usar e gostar...coloque no comentário para que possamos saber. Abraços!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Dia Comum


Esse texto eu tirei do orkut de uma amiga virtual.

No final do dia, o marido se dirige à esposa e diz:
"Hoje foi um daqueles terríveis dias comuns". Acho muito interessante como temos uma visão errada sobre os "dias comuns".
Dias comuns são aqueles dias em que tudo foi exatamente como sempre havia sido antes. Normalmente eles são reconhecidos como tediosos e maçantes.
Prefiro observar os "dias comuns" de forma diferente (até porque a maior parte dos nossos dias são "comuns", se eles forem chatos, a nossa vida tende a ser uma chatice só!). Para mim, os "dias comuns" têm grande valor. Quer ver?
* nos dias comuns eu não estou doente nem estou com dor (quando tenho alguma dor, o dia não é um dia comum).
* nos dias comuns ninguém que eu amo faleceu ou está muito doente (quando alguém que eu amo está sofrendo, os dias não são comuns).
* nos dias comuns não perco o meu emprego.
* nos dias comuns a minha vida não está envolvida em nenhum escândalo ou catástrofe.
* nos dias comuns as pessoas que eu amo também me amam e não estão "de mal" comigo.
* nos dias comuns eu não passo fome e nem frio.
* nos dias comuns eu não participo das guerras e nem vejo a morte bem perto de mim.
* nos dias comuns o sol não provocou uma seca e nem a chuva provocou uma enchente.
* nos dias comuns não sou assaltado nem seqüestrado.
* nos dias comuns os amigos não me traem.
* nos dias comuns estou em paz.
Viu?
Dias comuns podem se tornar tediosos, mas dias "especiais" (não comuns), podem ser muito difíceis e sofridos. Por isso, prefiro os dias comuns e escolho valorizá-los. Há alguns dias atrás tive um problema de saúde. Passei mal e tive dor. Nesse momento, fiquei lembrando do dia anterior... um "dia comum".
No ordinário dos "dias comuns" eu vejo a mão de Deus. Por isso, sou grato pela beleza dos "dias comuns".

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Conhecimento é um bem! o Silêncio também!!!


Como disse nas "boas-vindas", esse blog foi feito para pessoas que querem algo mais! Que querem ir além da mesmice e estão abertas para novas idéias. Mesmo que não coloquem em prática, mas pelo menos aceitam o diferente e estão dispostas a conhecer, sem desprezar.
O conhecimento é um bem que não deve ser desprezado. Como diz a Bíblia, não devemos jogar "pérola aos porcos".
O que estou querendo dizer???
Nem todos estão preparados para receber um bem, um tesouro, um presente!
Não pretendo fazer desse blog um desabafo diário, contudo, hoje senti a necessidade de compartilhar um nó na garganta.
Tenho conversado com muitas pessoas sobre diversos assuntos (coisas que estão aqui no blog). Compartilhei idéias e conhecimentos que tenho aprendido com o tempo, com vontade de saber mais....o que tbem já falei aqui.
Ingenuidade ou não, eu acreditava que tais pessoas queriam saber, queriam conhecer....
É possível que EU é que queria passar adiante o que eu "sei" (tão pouco, mas que para mim poderia fazer diferença para outras pessoas). É possível que houvesse vaidade de minha parte, querendo "mostrar" conhecimento...Mas, se foi isso, sou mais besta do que eu pensava, pois qualquer um pode ter acesso ao que eu sei...Apenas "colo e copio" no meu cérebro, não é nada inventado ou criado por mim...só tenho reproduzido...
Isso é motivo de vaidade??? Se essa foi minha moticação, foi inconsciente.
Bem, voltando ao foco...
Percebi com o tempo que algumas dessas pessoas estavam me ridicularizando (nas minhas costas ou não) ao zombar das coisas que eu havia dito, compartilhado. Fazendo piadinhas com minhas idéias...
Qualquer pessoa tem o direito de não concordar com o que penso. COM CERTEZA!
Mas não precisa chacotear, né?
Foi então que entendi...
Sinto-me presenteada por Deus por ter acesso a coisas legais, boas idéias, bons médicos que compartilham seus conhecimentos, bons livros, bons sites. Sei tão pouco! Pouco mesmo, tenho consciência disso. Só que tenho encontrado pessoas que sabem menos sobre alguns assuntos e achei que seria legal compartilhar o que aprendi.
E foi isso que me motivou escrever esse blog!!! Eu só "acho" as informações, não as crio. Entao, não há motivo para me envaidecer ou orgulhar.
Privilégio sim, orgulho não.
Pois então!
Entendi que o conhecimento é um bem e que nem todos estão preparados (ou interessados) para possui-lo.
Mas aprendi algo melhor. que o SILÊNCIO é um bem maior. E a Bíblia já tinha me dito isso tantas e tantas vezes. Basta ler o livro de Provérbios de Salomão e ler as diversas advertências sobre falar pouco....
Aqui eu não vou calar....rs! Pois só lê quem quer. Não te peguei pelo pescoço, peguei??? Brincadeirinha.
Antes, com amigos, com parentes (já dizia o filme: parente é serpente...rs), colegas virtuais, eu abria minha bocona para falar, exortar, alertar...sem ser chamada....Foi meu problema!!!!
Peraí, teve gente que pediu conselho sim, que perguntou sim...mas depois....."mangou"...rs!
Aqui não!!!! posso abrir meu bocão pois só ouve quem quer!
quando converso cara a cara, talvez a pessoa fique sem graça de dizer que não está interessada no assunto (por que não inventa que precisa fazer xixi e sai???)
mas aqui....lugar meu, ou melhor, nosso (meu e de quem quer)
como disse: hoje foi só desabafo! Espero que não se repita. Não é a intençao do blog.
Mas, espero que não tenha sido em vão e que reflitamos sobre os benefícios do conhecimento e mais ainda do silêncio.
Espero que EU tenha aprendido.
Obrigada por me ouvir!
Abraços!